Ameaçado pelo adversário no 2° turno e com a possibilidade de ter sua terceira derrota consecutiva pela Prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) prometeu pagar mensalmente até R$ 450 reais para cada família que recebe o Bolsa Família.
Segundo André Santos, Belém tem 265 mil famílias elegíveis a esses R$ 450 reais. O impacto mensal dessa promessa tem um custo de R$ 120 milhões e em três meses, geraria impacto de 10% sobre a arrecadação municipal do ano inteiro.
Passada a eleição, o prefeito eleito resolveu falar a verdade e a realidade veio à tona: Edmilson só vai destinar R$ 30 milhões. Ou seja, só 25% do que seria necessário para cumprir sua promessa e nem todos receberão os R$450, pois como ele mesmo deixou claro: o programa “Bora Belém”, anunciado durante a cerimônia de posse de Edmilson, na sexta-feira, 1, vai destinar até R$ 450 a pessoas em situação de extrema pobreza, priorizando famílias lideradas por mães solo.
Jogou para a Câmara Municipal – Edmilson apresentou o projeto e pediu aos vereadores e vereadoras que o tramite em caráter de urgência por se constituir um importante instrumento de atendimento da política assistencial do município, bem como pediu o empenho de todos para que aprovem a criação do programa.
O novo prefeito estima investir pelo menos R$ 30 milhões no programa “Bora Belém”. “É importante que a gente faça essa política o quanto antes, é necessária. Pois, com o fim do auxílio emergencial, janeiro será um mês muito difícil, seja pelas fortes chuvas, com problemas de doenças e saneamento causado pelos alagamentos, seja também por conta da nova onda do novo coronavírus”, enfatizou.
O projeto será formalmente protocolado na próxima segunda-feira, 4, e no prazo de 48 horas é possível fazer a convocação para votar o projeto na Câmara Municipal.
Deu pra entender a malandragem na promessa?
Com informações do blog As Falas da Pólis e da Agência Belém
