A RedeTV exibiu, para todo o Brasil, na sexta-feira, 21, no programa “Documento Nacional”, uma reportagem produzida em Belém, que teve como base a reportagem-denúncia Esquema criminoso pode ter montado fake news sobre os respiradores da Sesma, do ParáWebNews, sobre uma série de reportagens do jornal Diário do Pará e do portal de internet DOL que envolvem fake news sobre o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho e a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
Veja a reportagem da RedeTV, no programa “Documento Nacional”:
A reportagem da RedeTV denunciou que, tal como foi mostrado na matéria do ParáWebNews, os veículos de comunicação da família Barbalho deram voz a uma ex-corretora de imóveis, chamada Cleide Barra D’ Assunção, que encaminhou denúncia junto ao Ministério Público do Estado, à Polícia Civil e à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), sobre a compra de respiradores pela Sesma, no início deste ano, antes mesmo do início da pandemia do novo coronavírus.
A denúncia de Cleide, com fundamentação que faria inveja a qualquer advogado experiente, serviu como base para as reportagens da jornalista Ana Célia Pinheiro, que as publicou nos veículos da família Barbalho e também no blog dela, “A Perereca da Vizinha”.
RedeTV – O repórter Bruno Rodrigues, da TV A Crítica/ RedeTV, levantou história que, cada vez mais, toma ares de ter sido um esquema criminoso montado somente para prejudicar a atual gestão de Zenaldo Coutinho e a empresa GM Serviços Comércio e Representação Eireli, que vendeu os respiradores à Sesma.
Bruno entrevistou a proprietária da empresa GM Serviços, Genny Missora Yamada, que mostrou todos os documentos da venda, enfatizando que, ao contrário do que dizem as reportagens, a Sesma comprou quatro respiradores e não apenas um, como tentam induzir as reportagens.
Genny também informou que fez um Boletim de Ocorrência contra Ana Célia Pinheiro e que o inquérito já está em andamento.
Cleide Barra – Bruno também mostrou que, logo depois das reportagens feitas por Ana Célia, Cleide foi nomeada para um cargo no Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev). Com a denúncia do ParáWebNews, Cleide foi exonerada, mas foi contratada quase que imediatamente por uma empresa terceirizada que presta serviços ao Igeprev,
O repórter também tentou contato, sem sucesso, com Cleide, nos dois endereços que ela forneceu nas denúncias. Em um, ela nunca morou, e o outro está fechado e com a casa colocada à venda.
A RedeTV e o site ParáWebNews continuam a perguntar quando começam as averiguações do Ministério Público do Pará sobre esse possível conluio entre todos os personagens e interessados envolvidos nesta trama digna de filme policial.