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Consumir castanha-do-pará diminui os riscos de Alzheimer, revela estudo

A castanha-do-pará, uma semente típica da região amazônica brasileira, pode desempenhar um papel crucial na prevenção da doença de Alzheimer, revela um estudo conduzido pela pesquisadora Bárbara Cardoso. Reconhecida também como castanha-do-brasil, essa semente é notavelmente rica em selênio, um mineral essencial para a saúde humana.

Bárbara Cardoso aponta que a população brasileira muitas vezes apresenta deficiência nutricional de selênio. Este mineral desempenha um papel fundamental no combate ao envelhecimento celular e na prevenção de diversas doenças. De acordo com a pesquisadora, consumir duas castanhas-do-pará diariamente pode ajudar a suprir essa deficiência e, consequentemente, reduzir os riscos de desenvolver a doença de Alzheimer.

O estudo realizado pela pesquisadora destacou que pacientes com Alzheimer eram significativamente mais deficientes em selênio do que indivíduos saudáveis. A deficiência desse mineral foi associada a um aumento no risco de desenvolvimento da doença. Portanto, melhorar a deficiência nutricional de selênio pode desempenhar um papel importante na diminuição desse risco.

Além dos benefícios na prevenção do Alzheimer, o consumo adequado de castanhas-do-pará também contribui para a otimização da memória e melhoria do raciocínio lógico. Além disso, esse alimento é conhecido por promover a saúde do coração, da tireoide, dos ossos e fortalecer o sistema imunológico.

Apesar dos benefícios, é importante consumir a castanha com moderação, pois o excesso de selênio no organismo pode levar à resistência à insulina e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes. Algumas precauções são recomendadas na hora de consumir a castanha-do-pará, incluindo preferir aquelas dentro da casca para maior proteção, verificar a procedência e optar por embalagens a vácuo, além de observar sinais de possível contaminação por fungos.

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