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Belém e mais 65 municípios paraenses não pagam o piso dos professores

Profissionais da Educação no Pará estão sofrendo com a desvalorização salarial em diversos municípios, incluindo a capital Belém. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp), 66 dos 144 municípios do estado não estão cumprindo o pagamento do piso salarial estabelecido para os professores da rede pública, o que representa 45,83% das cidades. Além disso, duas cidades, Almeirim e Tailândia, estão com os professores em greve há meses, reivindicando melhores salários e outras condições de trabalho.

Desafios e lutas dos profissionais da Educação no Pará

A desvalorização dos profissionais da Educação no Pará é evidenciada pela situação alarmante em que 66 municípios paraenses não pagam o piso salarial dos professores. A luta por melhores condições salariais é apenas um dos problemas enfrentados pelos profissionais da área. A falta de estruturas adequadas nas escolas, incluindo a ausência de climatização, péssimas condições físicas e a falta de merenda escolar adequada, comprometem a qualidade da Educação. Além disso, a ausência de diálogo entre os gestores municipais e os sindicatos agrava ainda mais a situação, levando a greves prolongadas e descontentamento generalizado.

Greve de professores: a realidade em Tailândia e Almeirim

A cidade de Tailândia e Almeirim são exemplos emblemáticos das dificuldades enfrentadas pelos professores no estado. Os docentes estão em greve, protestando contra o não pagamento do piso salarial de 2022 e 2023. No entanto, as prefeituras alegam que estão cumprindo as obrigações legais e mantendo o calendário escolar. A falta de consenso entre as partes e a ausência de diálogo têm contribuído para a continuidade desses movimentos grevistas, que afetam diretamente os estudantes e a qualidade da Educação.

Educação no Pará: A batalha por valorização e dignidade

A luta dos profissionais da Educação no Pará vai além do pagamento do piso salarial. A desvalorização da categoria, a falta de estruturas adequadas nas escolas e a ausência de diálogo com as autoridades têm gerado um cenário de desafios constantes.

Municípios que não reajustaram o piso do magistério em 2023 (até o momento):

1.    Belém

2.    Santa Izabel do Pará

3.    Santa Bárbara do Pará

4.    Afuá

5.    Bagre

6.    Cachoeira do Arari

7.    Chaves

8.    Muaná

9.    Salvaterra

10.    Santa Cruz do Arari

11.    São Sebastião da Boa Vista

12.    Soure

13.    Abaetetuba

14.    Acará

15.    Barcarena

16.    Moju

17.    Tailândia (com greve em andamento)

18.    Baião

19.    Tucuruí

20.    Aurora do Pará

21.    Castanhal

22.    Igarapé-Açu

23.    Inhangapi

24.    Irituia

25.    Mãe do Rio

26.    Maracanã

27.    Marapanim

28.    Paragominas

29.    São Caetano de Odivelas

30.    São Miguel do Guamá

31.    Bonito

32.    Capitão Poço

33.    Garrafão do Norte

34.    Nova Esperança do Piriá

35.    Nova Timboteua

36.    Primavera

37.    Quatipuru

38.    Santa Luzia do Pará

39.    Tracuateua

40.    Viseu

41.    São João de Pirabas

42.    Almeirim (com greve em andamento)

43.    Aveiro

44.    Curuá

45.    Jacareacanga

46.    Oriximiná

47.    Trairão

48.    Curionópolis

49.    Eldorado dos Carajás

50.    Itupiranga

51.    Marabá

52.    Nova Ipixuna

53.    Bannach

54.    Conceição do Araguaia

55.    Floresta do Araguaia

56.    Ourilândia do Norte

57.    Pau D’Arco

58.    Rio Maria

59.    Santana do Araguaia

60.    Sapucaia

61.    Tucumã

62.    Altamira

63.    Brasil Novo

64.    Porto de Moz

65.    Senador José Porfírio

66.    Vitória do Xingu

Fonte: Sintepp

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