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Ataque com faca deixa feridos perto do antigo endereço do jornal Charlie Hebdo em Paris

Um ataque com faca deixou pelo menos quatro pessoas feridas perto do antigo endereço do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, na França, nesta sexta-feira, 25. O ataque aconteceu na rua Nicolas-Appert, no 11º distrito da capital francesa. Um suspeito foi detido, mas as causas do ataque ainda não são conhecidas.

Segundo o jornal “Le Monde”, duas vítimas precisaram ser socorridas em estado de “urgência absoluta”.

A rua Nicolas Appert, onde ficava a redação do Charlie Hebdo, está completamente bloqueada. A polícia informou que o perímetro de segurança foi estabelecido no torno das antigas instalações por causa de um “pacote suspeito”.

Julgamento – Um grande efetivo policial foi mobilizado na região do Boulevard Richard-Lenoir. A polícia buscava, inicialmente, por dois agressores – um deles já estaria detido.

As escolas infantis do 3º, 4º e 11º distritos estão com as portas fechadas até novo aviso, de acordo com a Prefeitura de Paris.

O grupo terrorista Al-Qaeda lançou recentemente novos apelos para atacar o jornal depois que ele republicou as charges do profeta Maomé.

O ataque desta sexta-feira ocorre enquanto ocorre o julgamento dos considerados cúmplices dos ataques de janeiro de 2015 que deixaram 17 mortos – 11 deles na redação do jornal satírico.

Ataque em 2015 – A redação do Charlie Hebdo foi invadida em 7 de janeiro de 2015 depois de ter publicado caricaturas do profeta Maomé. Os irmãos Said e Cherif Kouachi abriram fogo contra jornalistas e desenhistas que estavam em reunião. Onze pessoas foram mortas. Durante a fuga, os dois acusados atingiram um policial na rua.

No dia seguinte, Amédy Coulibay, um homem que era próximo dos irmaos Kouachi, matou uma outra policial em Montrouge, no subúrbio de Paris. Em seguida, ele invadiu um supermercado judeu em Vincennes, no leste da capital, onde mais quatro pessoas foram assassinadas.

Esses três terroristas foram mortos pelas forças de segurança. Os irmãos Kouachi foram atingidos em uma gráfica no subúrbio de Paris, onde tinham se escondido. Coulibaly morreu na mercearia judaica.

Fonte: G1

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