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Arrobas: MPF não vê crime de racismo em frase de Bolsonaro

O Ministério Público Federal no Distrito Federal manifestou-se a favor do arquivamento da notícia crime requerida à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao (STF) Supremo Tribunal Federal, contra o ex Presidente, Jair Bolsonaro, pelo crime de racismo.

Para o Ministério Público há ausência de densidade contra Bolsonaro, neste caso.

O caso: Em maio de 2022, ex-presidente perguntou quantos arrobas o presidente da Câmara de Holambra, Serjão Oliveira (PTB), pesava.

A bancada do PSOL e os deputados federais petistas, Gleisi Hoffmann e Paulo Teixeira, apresentaram notícia crime ao STF ( Supremo Tribunal Federal ) e a (PGU) Procuradoria Geral da União, requerendo abertura de inquérito pelo crime de racismo, mesmo que o próprio Vereador, apoiador do ex Presidente, dissesse não ter se sentido ofendido.

Em seu pedido, os deputados alegaram que Bolsonaro “age costumeiramente de forma racista, proferindo mensagens com o escopo de fomentar o preconceito racial contra a população negra”.

A Ministra Carmen Lúcia, todavia, entendeu pela incompetência da Corte, e do foro privilegiado, após o final do mandato do ex Presiente Jair Bolsonaro e encaminhou o processo ao 1º grau do Distrito Federal.

Outro processo: Em 2018, Bolsonaro chegou a ser denunciado pela Procuradoria Geral pelo crime de racismo por ,supostamente, ofender quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs, mas a acusação foi rejeitada pela primeira turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por 3 votos a 2.

Na ocasião, durante palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro,Bolsonaro disse que “Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles”, 

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