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Água escura em Alter do Chão pode ter impacto “em escala global”

As águas da região de Alter do Chão, localizada em Santarém, no Pará, começou a apresentar uma coloração barrenta.

De acordo com o portal CNN, o pesquisador Tommaso Giarrizzo, coordenador do Grupo de Ecologia Aquática da Universidade Federal do Pará (UFPA), comentou que a água “barrenta” pode ser resultado de “um efeito cumulativo de impactos que estão ocorrendo” – que vão desde a ocorrência de uma estação chuvosa na região até a modificação no uso do solo em toda a Bacia do Tapajós, incluindo o desmatamento, mineração ilegal e agronegócio.

Os garimpos ilegais ficam a cerca de 300 quilômetros de Santarém. Antes, por causa da distância, a maior parte dos resíduos acabava armazenada no caminho. Mas com o aumento de áreas degradadas, a poluição chegou a Alter do Chão.

Segundo o Instituto Socioambiental, em apenas um ano, a área devastada pelo garimpo ilegal na terra indígena Munduruku cresceu mais de 300%.

Os garimpeiros despejam 7 milhões de toneladas de rejeitos no Tapajós, de acordo com a Polícia Federal.

A situação na área já está sendo analisada pelos órgãos competentes.

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