Advogado de Edmilson critica pedido de cassação “peça de ficção, digna de literatura de folhetim”

O advogado da coligação “Belém de novas ideias”, que elegeu Edmilson Rodrigues prefeito de Belém, Lucas Salles, criticou a ação promovida por Everaldo Eguchi, por meio de seu advogado Elson Soares, chamando-a de “peça de ficção, digna de literatura de folhetim”.

Para o advogado não houve compra de voto, como alega a ação, mas sim “discussão de propostas de governo durante o processo de campanha eleitoral” fruto da “necessidade de tornar público o que pensa e o que fará cada candidato, para possibilitar uma melhor escolha por parte do eleitor

Segundo suas próprias palavras, deve se respeitar o parecer emitido pelo Ministério Público, mas “aceitar os argumentos da tese, erguida pelo candidato derrotado, é querer banir da esfera pública brasileira o debate de ideias e de programas de governo durante o processo eleitoral. É querer retornar às trevas da ditadura, quando o estado democrático de direito submetia-se à vontade do general de plantão”.

Conclui chamando a ação de ” um mero factóide, que não prosperará na Justiça”

A ação: A ação de investigação judicial eleitoral foi promovida pelo ex candidato derrotado à prefeitura de Belém em 2020, Everaldo Eguchi, por meio de seu advogado Elson Soares, pedindo a cessação da chapa Edmilson/Edilson Moura, pela captação ilícita de votos na campanha eleitoral no ano passado, na qual prometeram vantagens ao eleitor com o programa “Bora Belém”

Na data de ontem, 07, o Ministério Público eleitoral se manifestou favorável a ação. Segundo o parquet “A principal irregularidade  praticada pelo requerido foi a promessa de vantagem financeira no valor de R$ 450  reais para a população mais carente em troca de votos, com a promessa do programa  assistencial “BORA BELÉM” o que resultou em prática ilícita e irregular, pois,  contrariando sua promessa de campanha, divulgou que não seria possível cumprir  referida promessa de campanha”.

Cassação do ex prefeito Zenaldo. Lucas Salles, é bom relembrar, foi um dos advogados que assinou a peça da coligação “União Por Uma Belém do Bem”, que tinha Edmilson Rodrigues como candidato a prefeito, e que culminou na 1º cassação do então candidato a reeleição Zenaldo Coutinho, em 2016.

A ação da época teve por fundamento a publicação de imagens de inauguração de obras, exaltando o prefeito, no Facebook, Youtube e na página da prefeitura de Belém. Tudo isso, pasmem……ANTES do período eleitoral.

Na época, o juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, entendeu que, mesmo que postados antes do período eleitoral, ou seja, em período permitido, as imagens e vídeos ficavam expostos DURANTE o período eleitoral, portanto teriam que ser retirados do ar.

Antes, postagens em facebook, hoje compra de votos.

Já dizia o velho ditado: No dos outros é refresco!!!

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