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Ilha do Marajó é destaque no Globo Repórter: cultura, natureza e resistência amazônica

Programa desta sexta-feira (31) faz uma imersão na maior ilha costeira do Brasil, revelando tradições, biodiversidade e os desafios de quem vive no coração da Amazônia paraense.

O Globo Repórter desta sexta-feira (31) leva o público a uma viagem pela Ilha do Marajó, a maior ilha costeira do Brasil e o maior arquipélago fluviomarinho do mundo. Localizada no Pará, entre o rio Amazonas e o oceano Atlântico, a região é conhecida pela força de sua cultura, pelo maior rebanho de búfalos do país e por uma natureza de beleza singular.

A reportagem, conduzida pela jornalista paraense Jalília Messias e pela equipe da TV Liberal, mostra os dois lados do Marajó — de Soure, no leste, até Breves, no oeste — explorando o cotidiano das comunidades, suas tradições e a convivência harmoniosa com o meio ambiente. “O Marajó é um lugar que respira biodiversidade e cultura, mas são as pessoas, tão resistentes quanto os búfalos, o maior tesouro da região”, afirma Jalília.

Com mais de 3.500 anos de história, o Marajó guarda vestígios de uma civilização pré-colombiana e expressa, até hoje, a fusão entre heranças indígenas, africanas e europeias. O programa destaca o carimbó, ritmo símbolo do Pará, e mostra a produção artesanal do curimbó, tambor indígena esculpido em troncos ocos que marca o compasso da dança.

Outro destaque é o queijo do Marajó, feito com leite de búfala, produto que conquistou o selo de indicação geográfica e o Selo Arte, garantindo reconhecimento nacional. Em Soure, conhecida como a “capital do Marajó”, a equipe acompanha o trabalho das famílias produtoras e experimenta iguarias como o “frito do vaqueiro” e o “filé marajoara”.

De Soure a Breves, o programa percorre longas distâncias — duas balsas, 40 km de estrada e até 12 horas de viagem fluvial — para retratar o cotidiano dos ribeirinhos que cruzam os rios com barcos carregados de açaí, enfrentando a madrugada e as marés para sustentar suas famílias.

Com 17 municípios e mais de 40 mil km², o Marajó é um retrato da Amazônia profunda, onde a natureza dita o ritmo da vida. Sem semáforos, com poucas ruas asfaltadas e muitas bicicletas, a ilha se impõe pela tranquilidade e pela resistência de seu povo, que mantém vivas tradições e saberes mesmo diante das mudanças climáticas.

O Globo Repórter convida o público a conhecer essa joia amazônica onde cada paisagem, som e gesto refletem o elo inseparável entre cultura, natureza e identidade paraense.

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