Fafá de Belém apresenta à Embratur projeto Varanda de Nazaré, que celebra a fé e a cultura amazônica
Iniciativa idealizada pela cantora completa 15 anos em 2025 e será destaque na promoção internacional do Brasil, incluindo vitrines de turismo e a COP30.
A cantora Fafá de Belém apresentou, na última terça-feira (5), ao presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o projeto Varanda de Nazaré, iniciativa que se tornou uma das principais plataformas de promoção da cultura amazônica durante o Círio de Nazaré, em Belém. Em 2025, o evento celebrará sua 15ª edição.
Criada por Fafá, a Varanda nasceu como um espaço para receber convidados e dar visibilidade à grandiosidade da procissão. Com o tempo, transformou-se em um ponto de referência cultural e turístico, que a artista descreve como “o legado de sua vida”. Segundo ela, o local não é apenas um camarote, mas “uma extensão da minha casa e do meu coração”, onde a fé do povo paraense se mostra em sua forma mais pura e diversa.
O projeto emprega cerca de 1.500 pessoas, com contratações iniciadas em março para o evento realizado em outubro. Ao longo de sua história, já recebeu mais de 500 “embaixadores” – personalidades de diferentes áreas convidadas a vivenciar de perto a energia do Círio. Fafá destaca que o objetivo é mostrar um Brasil para além dos estereótipos, evidenciando a fé alegre e o caráter sincrético da procissão, que acolhe católicos, umbandistas, candomblecistas, ateus e todos que queiram celebrar.
Marcelo Freixo ressaltou que a iniciativa está alinhada à estratégia de promoção internacional do país, que valoriza a diversidade cultural, a sustentabilidade e experiências autênticas. Ele afirmou que o projeto será incluído nas feiras internacionais e ações de promoção da Embratur, integrando o Plano Brasis, novo plano de marketing do órgão.
Segundo Freixo, levar o Círio de Nazaré para as principais vitrines de turismo do mundo é prioridade, especialmente com a COP30 sendo realizada em Belém. “Mostrar a força de uma manifestação que celebra a vida no coração da floresta é a prova de que nossa cultura é um ativo fundamental para um turismo sustentável e de respeito”, concluiu.



