Tutor divulga fotos chocantes do “cativeiro” dos spitz alemães vítimas de maus-tratos
Hospedagem ou cativeiro?
A Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal da Polícia Civil do Pará ( DEMAPA) continua as investigações relacionadas ao caso dos spitz alemães que teriam sido vítimas de abandono e maus-tratos em uma hospedagem pet em Belém, realizando perícias e ouvindo os envolvidos.
Na última sexta-feira (26), o tutor dos animais, João Neto, divulgou fotos chocantes que expuseram o suposto local insalubre onde os animais foram deixados pela proprietária do hotel pet.
O espaço, um minúsculo quarto de madeira localizado no fundo de um quintal, mais se assemelha a um cativeiro do que apropriadamente a uma hospedagem. Ao fundo, nota-se um colchão velho e mofado, além de um pote de água ao lado de sacos de areia e entulhos.
Entenda o caso:
A pedagoga e empresária Renata Cecília, juntamente com seu esposo, João Neto, registrou um boletim de ocorrência após retornarem de sua viagem e se depararem com uma situação alarmante: um de seus cães estava morto, e o outro, ferido.
Ambos os animais, da raça spitz alemã, popularmente conhecida como lulu-da-pomerânia, foram deixados em uma hospedagem que cobrava R$ 50,00 pela estadia e prometia serviços como passeio, alimentação e banho.
A proprietária, de nome “Izabel”, alegou uma súbita doença que a impediu de cuidar dos pets, o que teria levado a deixá-los aos cuidados de um conhecido que afirmava ter a capacidade de zelar pelos animais e ser de sua confiança.
Ao retornar, no entanto, o casal deparou-se com um de seus cães morto, supostamente atropelado, e o outro ferido, apresentando infestação de carrapatos e pesando 1kg a menos.
Desaparecida:
Em entrevista ao G1, a tutora afirmou que o cuidador dos animais, que trabalha em um posto de gasolina nas proximidades da residência da proprietária do hotel, teria recebido a quantia de R$ 150,00 para “olhar os cães”. Além disso, ele relatou não manter mais contato com “Izabel”, que está desaparecida desde o dia 12 de janeiro.
Os vizinhos de “Izabel”, no entanto, apresentam uma versão diferente da narrada, afirmando que ela teria viajado para outro estado a fim de cursar medicina.
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