Nesta terça-feira, 07, vereadores de Belém estão discutindo a proposta do novo Plano Plurianual (PPA) apresentado pela prefeitura de Belém e que contém as diretrizes da atual gestão para os próximos três anos.
Entre as propostas apresentadas no documento, estava a criação de uma autarquia municipal com o intuito de administrar uma nova TV municipal nos moldes da TV Cultura do Pará.
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A nova estrutura burocrática estatal, bancada com dinheiro dos pagadores de impostos, recebeu diversas críticas de especialistas, já que é uma estrutura disfuncional, retirando verbas de áreas que realmente interessam e de problemas crônicos de Belém que precisam ser resolvidos.
“Inacreditavelmente consta no PPA 2022-2025 enviado pela Prefeitura para a Câmara de Vereadores de Belém a proposta nada oportuna de criação de uma nova autarquia municipal que seria responsável pela criação e operação de um canal de televisão da Prefeitura. O orçamento municipal hoje já é insuficiente para fazer frente as demandas sociais básicas (educação, saúde, segurança, saneamento, pavimentação…). Isso deveria fazer a atual gestão pensar estrategicamente, buscando ampliar receitas e cortar despesas, aumentando o volume de recursos para investimentos (o que realmente deveria ser prioridade). Para quem tem um mínimo de informações sobre as finanças do município de Belém sabe que criar novas despesas significa condenar a população a menos recursos para o que realmente importa”, criticou o professor do curso de Economia da Universidade Federal do Pará, Eduardo Costa.
O vereador Mateus Cavalcante (Cidadania) apresentou uma emenda para que o projeto da prefeitura fosse retirado do PPA. O argumento do vereador é parecido com o do professor Eduardo Costa. Obras como o BRT, por exemplo, que precisam de soluções urgente, estão paralisadas e a prefeitura não fala nada a respeito.
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Na sessão desta terça-feira, o projeto da TV estatal do ED foi retirado do PPA pelos vereadores de Belém por ampla maioria dos votos. Menos um peso para o contribuinte belenense.
