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Trecho da “morte” na BR-316 era para estar duplicado

Este feriado de Corpus Christi foi marcado por mais um acidente trágico na BR-316, quatro pessoas morreram na colisão entre uma picape e uma carreta. O motorista do caminhão, que teria cochilado na rodovia, morreu assim como todos que estavam na caminhonete:  o pecuarista e ex-vereador castanhalense Norberton Amador, sua esposa, Rosana do Carmo Nascimento da Costa, e filho mais novo, José Nascimento da Costa.

De acordo com testemunhas, o acidente aconteceu porque o caminhão basculante, carregado de seixo, que trafegava no sentido Santa Maria – Castanhal vinha em zigue-zague. A colisão ocorreu com uma caminhonete Ford Ranger de cor prata, que trafegava no sentido Castanhal – Santa Maria.

O trecho da BR-316 entre Castanhal e Santa Maria do Pará, conhecido por ser um trecho com alto movimento, levou o apelido de trecho da morte devido ao altíssimos número de acidentes.

Esse trecho chegou a entrar em obras em 2019, no entanto, não se sabe por qual motivo, as obras foram paralisadas. A duplicação iria de Castanhal até a entrada de Salinópolis e, posteriormente, iria continuar até a cidade de Capanema.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte, o Pará tem um dos menores percentuais de rodovias duplicadas entre os estados brasileiros, apenas 1,8%. Enquanto São Paulo concentra quase 54% das rodovias duplicadas do país.

Recentemente, o DNIT entregou trechos revitalizados e duplicados da BR-316, mas nos estados do Piauí e Ceará. Enquanto isso, a principal rota de saída de uma das maiores regiões metropolitanas do Brasil, a de Belém, continua com pista simples após Castanhal.

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