Acabou na terça-feira, 19, o prazo de sete dias, registrado em acordo, para que a empresa SKN do Brasil, Importação e Exportação de Produtos Eletrônicos Ltda. devolvesse ao Governo do Estado do Pará, em dinheiro, o montante de R$ 25 milhões, que correspondem à venda de respiradores importados da China. Como é de conhecimento de todos, os respiradores comprados não serviam para uso hospitalar, e sim para serem usados em aulas para acadêmicos de Medicina.
No acordo homologado pelo juiz Raimundo Santana, da Quinta Vara da Fazenda Pública, os proprietários da SKN se comprometeram a devolver o os R$ 25 milhões pagos antecipadamente pelo Governo do Estado, em até uma semana, e o último dia para fazer esse pagamento foi na terça-feira, 19. O acordo foi assinado no dia 12 de maio.
Ao que tudo indica, esse pagamento não foi realizado, visto que, até este momento, as redes sociais do Governo do Estado, muito menos a Agência Pará, que faz a comunicação institucional do Estado, não publicaram uma linha seque sobre esse pagamento.
No acordo, o Estado fez uma espécie de desistência da ação promovida contra os empresários. O acordo firmado prevê que a SKN devolva ao Governo do Pará os R$ 25 milhões, em dinheiro, que foram pagos antecipadamente pelo Governo do Estado.
Inquérito – Além do acordo entre o Governo do Estado e os proprietários da empresa SKN do Brasil, Importação e Exportação de Produtos Eletrônicos Ltda., André Felipe de Oliveira, Felipe Nabuco dos Santos, Márcia Velloso de Araújo, Antônio da Silva Alves, Eugênio Nabuco dos Santos Filho e Alex Nabuco dos Santos, está em curso um inquérito, conduzido pela Polícia Federal (PF), que está apurando a compra dos respiradores.
O inquérito é conduzido pelo delegado da José Eloísio dos Santos Neto, da PF, que disse que “a compra dos ventiladores apresenta variação positiva de 80% no preço da aquisição”, ou seja, aponta a indícios de superfaturamento na compra dos respiradores.
