“Tá na moda ser paraense”, diz influenciador Fernando Braga em reflexão nas redes sociais
Fernando Braga reflete sobre a ascensão da cultura paraense na mídia e afirma que ser paraense virou "moda" após anos de falta de reconhecimento e apoio.
O influenciador digital Fernando Braga publicou recentemente uma reflexão sobre o crescente orgulho de ser paraense. Segundo ele, o Pará, que nos últimos anos ganhou destaque na mídia nacional e internacional, tornou-se uma verdadeira tendência cultural, com pessoas adotando a identidade paraense com mais entusiasmo do que nunca.
“Ser paraense virou moda”
Em seu vídeo, Fernando comentou sobre como a percepção do Pará e de sua cultura mudou ao longo do tempo. Ele relembrou que há cerca de 15 ou 20 anos, figuras como a cantora Gaby Amarantos e a artista Joelma não recebiam o mesmo apoio do público que recebem hoje, e que muitos tinham vergonha de ver a cultura paraense representada na mídia por elas.
“Vamos falar a real, tá na moda ser paraense porque há 10, 15 anos atrás era uma vergonha pra muita gente a Gaby Amarantos tá na TV representando o Pará, os looks da Joelma… Hoje em dia é muito fácil ser paraense, todo mundo quer ser paraense porque ser Pará tá na moda, a gente tá na mídia, em todo lugar do Brasil, no mundo. Aquelas pessoas de 15, 20 anos atrás não tinham apoio do público como têm hoje”, afirmou o influenciador.
O crescimento da cultura paraense
Nos últimos anos, a cultura paraense tem ganhado maior visibilidade no Brasil e no exterior, com expressões culturais como o tecnobrega, o carimbó e a culinária amazônica conquistando espaço em grandes centros urbanos. Artistas como Gaby Amarantos, Dona Onete e Joelma, além de eventos como o Círio de Nazaré, têm ajudado a colocar o Pará em evidência, transformando o estado em um dos polos culturais mais celebrados do país.
Para Fernando, esse reconhecimento tardio é fruto de uma longa batalha de artistas e influenciadores que ajudaram a elevar a cultura local a patamares nacionais. Ele vê a atual “moda” de ser paraense como um resultado positivo, mas também lembra que muitos não tiveram o apoio necessário em tempos anteriores, enfrentando preconceitos e estereótipos.
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