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Servidores do Detran iniciam greve nesta quinta-feira, 6

Os servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN-PA) iniciam greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira, 6. O Sindicato dos Trabalhadores de Trânsito do Estado do Pará (SINDTRAN) informa que o serviço público será afetado pelo movimento paredista, que conta com ampla adesão da categoria. O primeiro ato que dará início à greve acontecerá em frente ao prédio-sede da autarquia de trânsito, na Avenida Augusto Montenegro, nesta quinta-feira, 6, a partir das 9h30 da manhã.

Os trabalhadores reivindicam 26,8% de reposição das perdas salariais acumuladas durante os 6 anos da gestão do governador Helder Barbalho. A categoria também cobra a atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) – Lei 7.796/2014 – e a realização de concurso público para o preenchimento de 814 cargos vagos.

O presidente do Sindtran, Dênis Sampaio, responsabiliza o governo do Pará pela deflagração da greve, pois a representação dos trabalhadores não foi recebida para negociar após várias tentativas realizadas, desde março deste ano, junto à direção do DETRAN-PA, ao chefe da Casa Civil e aos próprios governador Helder Barbalho e vice-governadora, Hana Ghassan.

“Durante o governo Helder, só tivemos reajuste em 2022, de 10,5%. As nossas perdas salariais históricas acumuladas superam 60%, mas estamos cobrando agora somente as perdas salariais sofridas no governo Helder (26,8%). São 5 anos com reajuste zero. Estamos há 18 anos sem concurso público para a maioria dos cargos do DETRAN-PA ”, informa Dênis.

O SINDTRAN-PA dirigiu duas paralisações de alerta ao governo do estado, nos últimos dias 17 e 24 de maio, sendo que a última resultou na interdição da Avenida Doutor Freitas, em frente ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

“O nosso movimento é crescente. A categoria aderiu às paralisações e a greve terá ainda mais força. Nossa meta é conseguir o reajuste incorporado ao salário de maneira efetiva e encaminhar a proposta de atualização do PCCR à apreciação da Assembleia Legislativa do Pará, ainda neste semestre”, destaca o líder sindical. “Estamos buscando os nossos direitos junto à uma autarquia que arrecada, em media, R$ 4 milhões ao dia e que vai alcançar R$ 1,1 Bilhão de receita financeira em 2024, mas que, contraditoriamente, impõe um acúmulo brutal de perdas salarias aos seus trabalhadores e trabalhadoras”.

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