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Servidores da educação municipal de Belém fazem protesto em frente ao gabinete de Edmilson Rodrigues

Belém (PA) – Servidores da educação pública municipal de Belém fazem mais uma protesto, interditando a avenida Nazaré, em frente ao gabinete do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL). A manifestação teve início logo cedo, na manhã desta quarta-feira, 27, na capital paraense. Os professores reivindicam o piso salarial retroativo de janeiro de 2022; reajuste geral dos salários; e Plano de Cargos de Carreira e Remuneração.

O prefeito Edmilson Rodrigues, mais uma vez, não recebeu os professores, que continuam com as reivindicações sobre o trabalho, no que são apoiados pelo Sindicato dos Professores do Pará (SINTEPP).

Veja o vídeo:

Vídeo de Júnior Fritto

Assessores e seguranças do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues impedem sindicalistas e professores da rede municipal de ensino de entrarem no gabinete do prefeito com suas bolsas e celulares e o clima esquenta, podendo inclusive acabar com violência por parte da Guarda Municipal de Belém.

Os manifestantes querem que o prefeito pague pelo menos um salário mínimo, já que até agora o salário-base dos educadores municipais é de R$ 869,27.

Em março passado, o SINTEPP desmentiu Edmilson sobre pagamento do piso salarial. Veja aqui: SINTEPP desmente Edmilson Rodrigues sobre pagamento do piso

Sem piso – O município de Belém desde 2016 não paga o piso salarial integral dos professores. Portanto, a remuneração dos professores da rede municipal esteve abaixo do estabelecido em lei federal. Quando o presidente Bolsonaro concedeu aumento em fevereiro passado, em aproximadamente 33,24%, isso foi sobre o piso nacional, isto é, sobre o valor de R$ 2.886 e que, com o reajuste, passou para R$ 3.845 para professores com 200h de trabalho.

Em Belém, no entanto, esse mesmo professor com 200 horas de trabalho recebe apenas R$ 1.844,80, ou seja, Edmilson pagava apenas 64% do antigo piso. Para que Belém comece a pagar o piso salarial do Bolsonaro, a prefeitura teria que conceder um reajuste de 106%, ou melhor, começar a pagar cerca de R$2 mil reais a mais no contracheque de cada professor com 200h de trabalho.

Trânsito – O trânsito está muito lento na avenida Nazaré porque, além do protesto, há uma obra da Prefeitura de Belém, na esquina da avenida Nazaré com a travessa Doutor Moraes e ainda houve uma acidente, quase em frente à sede do Paysandu.

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