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Samaumeira do CAN testemunhou por 200 anos as transformações de Belém

A população de Belém segue entristecida pela queda da frondosa e bela samaumeira do CAN. A ligação afetiva com aquele símbolo da Amazônia era tanta, que muita gente resolveu pegar um pedaço do vegetal como recordação.

A samaumeira do CAN acompanhou as transformações da nossa capital por 200 anos, viu tudo se transformar, a pequena Vila em Metrópole, o crescimento das procissões do Círio de Nazaré, a terra batida dando lugar aos paralelepípedos e depois ao asfalto, o começo da verticalização de Belém com os primeiros arranha-céus, quando até então o seu topo era o céu.

O jornalista Salomão Mendes, escreveu um texto em sua página no facebook para falar um pouco de um gravura que retrata a bela árvore ainda jovem numa Belém bucólica. Confira:

Antes e Depois entre 155 anos, o arraial de Nazareth, em dois tempos. Na primeira foto, uma litogravura do arraial de Nazareth em 1867, obra de Joseph Léon Righini (1820, Turim/1884, Belém ), O Pintor, desenhista, gravador, fotógrafo, cenógrafo, professor. estudou na Academia de Belas Artes de Turim e veio ao Brasil por volta de 1856, fixando-se no Maranhão e no Pará.Em 1867, é publicada por Conrad Wiegandt a série de litogravuras Panorama do Pará em Doze Vistas. Uma cópia desta obra de litografias pertence a Biblioteca Guita e José Mindlin, e foi doada ao Centro de Memória da Amazônia. A segunda imagem hoje (Google), ainda com a resistente samaumeira (que tombou hoje) que aparece nas duas imagens. Belém Antiga é um Projeto Salomão Mendes Imóveis.

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