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Revelações Ufológicas: Depoimentos Militares nos EUA e Caso Chupa-chupa no Pará

Investigação de Fenômenos Anômalos e Mistérios Ufológicos na História Brasileira

Na última quarta-feira (26), três militares americanos aposentados testemunharam em uma audiência no Congresso dos EUA cujo objetivo é investigar  fenômenos anômalos não identificados, UAP, sigla em inglês para Unidentified Aerial Phenomena) popularmente conhecidos como OVNIs (objetos voadores não identificados).

Um dos depoentes foi David Grusch um ex-oficial de inteligência da Força Aérea americana. Durante a audiência, o militar aposentado revelou informações surpreendentes ao público. Ele afirmou que o governo dos Estados Unidos conduz uma pesquisa secreta sobre avistamentos não identificados e vida em outros planetas e admitiu ter relatado essas informações ao inspetor-geral da comunidade de inteligência.

Fenômeno chupa-chupa ou operação prato:

Situação bastante semelhante ocorreu no Pará, nos municípios de Colares, Mosqueiro e Ananindeua, vivida pelo capitão da Aeronáutica, Uyrangê de Hollanda Lima, que liderou investigações sobre avistamentos na região.

Em 1977, a Força Aérea Brasileira (FAB) designou uma junta investigativa e sigilosa com duração de quatro meses. Seu objetivo era catalogar e registrar os relatos de dezenas de pessoas que alegavam ter sido alvo de avistamentos de misteriosas “luzes vampiras”, apelidadas pelos ribeirinhos como “chupa-chupa”. Os moradores da região relatavam experiências similares, descrevendo como fortes luzes no céu os atingiam com um feixe paralisante, ao mesmo tempo que um estreito feixe de luz causava perfurações e queimaduras na pele.

Essa operação resultou em um dossiê minucioso e surpreendente. Ao final da investigação, os próprios militares chegaram à conclusão de que se tratava de fenômenos ufológicos genuínos, e não meramente histeria coletiva.

Hollanda relatou ter avistado um “troço enorme”, com cerca de 100 metros de comprimento, sobrevoando o rio Guajará-Mirim, distância cerca de 70 metros da embarcação, semelhante com uma bola de futebol americano. No interior desse objeto o militar avistou supostamente uma “criatura extraterrestre”.

Ao longo dos quatro meses de investigação, Hollanda e sua equipe acumularam vasto material, incluindo mais de 500 fotografias, 16 horas de filmagens nos formatos Super-8 e Super-16, além de um extenso relatório com cerca de 2 mil páginas.

Morte misteriosa:

Após a conclusão das investigações realizadas por Hollanda, o relatório foi entregue e apresentado ao alto comando das forças armadas. Curiosamente, logo em seguida, a operação prato foi finalizada.

No entanto, em 1997, Uyrangê Hollanda, comandante da operação, concedeu uma entrevista aos editores da revista UFO, revelando todos os detalhes do ocorrido. Em outubro do mesmo ano, Hollanda foi encontrado morto em seu quarto, vítima de asfixia. No entanto, até hoje persistem dúvidas sobre a natureza de sua morte, se foi acidental, suicídio ou homicídio.

A história de Uyrangê Hollanda e da Operação Prato foi apresentada em detalhes no programa Linha Direta – Mistério, exibido em 25 de agosto de 2005. O programa trouxe à tona esse intrigante caso, que ainda suscita perguntas e teorias até os dias atuais. A morte do comandante da operação após a revelação dos eventos acrescenta um elemento de mistério e especulação sobre a verdade por trás dos avistamentos ufológicos e a possível existência de uma suposta conspiração.

Arquivo Nacional:

A partir de 2008, os documentos secretos da Aeronáutica relacionados a avistamentos de objetos voadores não identificados na região do estado do Pará, entre setembro de 1977 e novembro de 1978, especialmente nos municípios de Ananindeua, Baía de Marajó, Belém, Benevides, Benfica, Bragança, Campo Cerrado, Colares, Marabá, Mosqueiro, Santo Antônio do Tauá, São Domingos do Capim, São Felix do Xingu, Tomé-Açu e Vigia, foram recolhidos ao Arquivo Nacional.

Esses documentos estão disponíveis para consulta pública, e qualquer interessado pode acessá-los através do link abaixo do acervo nacional. Para visualizar os registros, basta digitar o código ( BR DFANBSB ARX.0.0.184. )

https://sian.an.gov.br/sianex/consulta/login.asp

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