De acordo com informações veiculadas na coluna Repórter 70 do jornal O Liberal, a Prefeitura de Belém está tentando, por meio de ações judiciais, viabilizar a reativação do lixão do Aurá, localizado em Ananindeua, como uma solução emergencial para o descarte temporário do lixo gerado na região metropolitana de Belém. Vale ressaltar que o lixão do Aurá está desativado desde 2014.
Os relatórios apresentados como parte do processo indicam que o Aurá seria a única área dentro de Belém com capacidade adequada para receber os resíduos de forma apropriada, caso o Aterro de Marituba seja definitivamente fechado.
Contudo, a possibilidade de utilizar o lixão do Aurá como solução temporária levanta preocupações significativas, uma vez que isso representaria um retrocesso na busca por eliminar lixões no estado do Pará. A prefeitura, mesmo com tempo disponível, não conseguiu encontrar uma solução para o problema em Marituba. A atual administração de Edmilson Rodrigues, ao buscar essa alternativa, parece contraditória ao tentar construir uma imagem de defensora do meio ambiente e da sustentabilidade, enquanto enfrenta desafios para manter a cidade limpa e proporcionar uma destinação adequada para o lixo. Essa aparente contradição suscita críticas em relação à eficácia das medidas adotadas pela gestão municipal.
