Quando não era prefeito, Edmilson Rodrigues queria o fechamento do lixão de Marituba
A política muitas vezes é um terreno movediço, onde as decisões tomadas por um político podem mudar ao longo do tempo, de acordo com a situação e as circunstâncias. Um exemplo disso é o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, cujas posições em relação ao lixão de Marituba têm sido objeto de debate.
Antes de assumir o cargo de prefeito, Edmilson Rodrigues era um crítico contundente do lixão de Marituba, argumentando em prol do fechamento imediato do local. Sua retórica enfatizava a defesa dos pobres, dos oprimidos e do meio ambiente. No entanto, após sua eleição como prefeito, sua postura aparentemente mudou.
Nesta semana, Edmilson conseguiu adiar o fechamento definitivo do lixão por mais três meses. Isso levantou questões sobre sua abordagem em relação a essa questão ambiental crítica. Alguns acreditam que sua inação pode estar transferindo o ônus de resolver o problema para seu sucessor, criando uma situação explosiva que pode precisar ser gerenciada por outra administração no futuro.
Antes de ser prefeito, Edmilson Rodrigues também era crítico do então prefeito Zenaldo Coutinho em relação aos problemas ambientais em Marituba. A militância que o apoiava chegou a bloquear o acesso ao lixão em duas ocasiões, gerando preocupações com o acúmulo de resíduos sólidos nas ruas de Belém.
No entanto, à medida que a situação evoluiu, parece que Edmilson Rodrigues não encontrou uma solução definitiva para o problema. Adiar o fechamento do lixão sugere um impasse e, para alguns, uma aparente contradição entre seu discurso anterior e suas ações atuais.
