O Paysandu vive um dos piores inícios de temporada de sua história recente. Sem vencer há nove partidas na Série B de 2025, o time conquistou apenas dois pontos até agora e ocupa a última colocação na tabela. A crise, que já era preocupante, atingiu um nível alarmante após a derrota por 1 a 0 para o Volta Redonda, então lanterna da competição, no último sábado (3).
A culpa, segundo torcedores, jornalistas e analistas esportivos paraenses, está na condução desastrosa do clube por Roger Aguilera, presidente, e Felipe Albuquerque, executivo de futebol. Ambos são apontados como os principais responsáveis pelo cenário delicado — mais interessados em manter aparências do que em oferecer soluções concretas para a recuperação da equipe.
Felipe Albuquerque, que voltou ao Paysandu após ter criticado o clube e Belém em sua primeira passagem, segue sem apresentar resultados. As contratações feitas sob sua gestão não deram retorno, e a equipe mostra visível fragilidade técnica. Além disso, sua relação com a torcida é marcada por rejeição e desconfiança.
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Já Roger Aguilera, recém-eleito, ainda não demonstrou capacidade de gestão no futebol. Seu histórico à frente das farmácias Big Ben — que faliram — só aumenta a insegurança da torcida quanto ao futuro do clube. Em vez de ouvir os apelos das arquibancadas, Aguilera parece afastado da realidade do torcedor e tem cobrado mais presença no estádio, mesmo com a campanha decepcionante.
O discurso nas arquibancadas e nas redes sociais é claro: o Paysandu não pode continuar sendo conduzido como um projeto pessoal, sem conhecimento do futebol ou respeito à sua história. A permanência de Felipe Albuquerque e a postura inerte de Aguilera podem empurrar o clube de volta à Série C — e o tempo para reagir está se esgotando.



