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Quadrilha do Ceará é suspeita de roubar banco no Pará: Três suspeitos mortos em operação policial

Uma quadrilha composta por indivíduos do Ceará é suspeita de ter realizado um ousado roubado banco no Pará. As autoridades policiais paraenses organizaram uma operação em uma zona de mata que culminou na morte de três suspeitos na última segunda-feira, 11 de setembro. Durante a operação, um considerável arsenal, incluindo quatro fuzis, e a quantia de R$ 70 mil em espécie foram apreendidos com o grupo criminoso.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (SEGUP), as Forças de Segurança do Estado estiveram mobilizadas desde a última segunda-feira, 8 de setembro, em busca dos criminosos responsáveis por um roubo a uma agência bancária na cidade de Viseu.

A investigação apurou que pelo menos quatro indivíduos, naturais do Ceará e originários das cidades de Itapipoca e Iguatu, faziam parte da quadrilha. Os nomes dos suspeitos mortos e dos fugitivos não foram revelados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará.

Um dos suspeitos cearenses já possui registros criminais por envolvimento em crimes como organização criminosa, roubo a carro-forte e tráfico de drogas perante a Justiça do Ceará. Ele foi acusado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) de integrar uma quadrilha que planejava roubar um carro-forte em Umirim ou Boa Viagem em maio de 2018, mas foi interceptado antes da concretização do crime.

Durante a ação policial, foram apreendidas seis armas de fogo, incluindo quatro fuzis e duas espingardas, além de mais de 400 munições de grosso calibre, 21 carregadores de armas, explosivos, dois coletes balísticos, R$ 70 mil em espécie, oito aparelhos celulares e lanternas.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, classificou a quadrilha como participante do “Novo Cangaço” e ressaltou a eficácia da ação policial: “Mais uma vez atuamos com rapidez e eficácia para reprimir a prática criminosa ‘Novo Cangaço’, que envolve roubo a banco. Passamos mais de um ano sem nenhum registro e agora, estávamos há nove meses sem nenhuma ocorrência até este fato. Mas respondemos rapidamente contra ele, mediante a integração de todas as forças, tecnologias e recursos disponíveis pelo governo para reprimir o crime e mostrar que o Pará está apto para coibir essas ações.”

A operação contou com a participação de agentes da Polícia Militar, incluindo o Grupo de Patrulhamento em Ambiente Rural, Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana, Guarnições do CPRVII e 19ª Companhia Independente de Polícia, bem como policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, Delegacia de Viseu, Núcleo de Apoio à Investigação e Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).

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