Projétil que matou PM em Cametá partiu de colega, afirma laudo
Laudo realizado sobre o corpo do policial militar Edileno Américo Viana, de 36 anos, morto na tarde desta terça-feira (20) em Cametá, nordeste do Pará, após troca de tiros com piratas, revelou que o projétil que causou o óbito do PM partiu de uma pistola de calibre .40mm, utilizada pela polícia militar.
Essa constatação traz uma nova direção para a investigação da morte do policial, afastando a hipótese de Edileno ter sido morto com um tiro à queima-roupa por uma arma caseira disparada por assaltantes.
De acordo com a primeira versão divulgada nos jornais, dois homens e uma mulher, conhecidos pela polícia como piratas que atuavam na região, foram surpreendidos pela polícia militar após tentarem assaltar as Lojas Americanas de Cametá. Eles empreenderam fuga e foram perseguidos pelo PM até chegarem a uma “rabeta”, momento em que trocaram tiros com o policial, acertando-o na cabeça.
O policial recebeu socorro imediato de seus companheiros, mas veio a óbito logo em seguida. Durante a fuga, os criminosos também trocaram tiros com outra equipe da polícia militar, resultando na morte de dois homens e apenas a mulher sobreviveu.
Imagens de segurança capturaram o exato momento em que o policial desceu até a praia e foi atingido por um disparo de arma de fogo. Logo em seguida, seu companheiro, o Tenente Castro, desceu a rampa para prestar socorro.
Com base nesse laudo balístico, a polícia irá investigar se houve negligência ou imprudência na condução da ocorrência.



