Um final de mandato melancólico e isolado. Assim estão sendo os últimos dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) .
Recolhido no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República em Brasília (DF), Bolsonaro não tem tido compromissos oficiais desde a derrota para Lula (PT), foi ao Palácio do Planalto apenas para se reunir com o ministro Paulo Guedes e para cumprimentar o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
Bolsonaro também não tem feito suas tradicionais lives de quinta-feira e nem as comuns postagens nas redes sociais. Não tem nem usado o WhatsApp, que era o meio de comunicação que ela mais usava para falar com amigos e auxiliares. A única rede social que tem usado com mais frequência é o LinkedIN, que uma rede usada mais para perfis profissionais e de trabalho, mas até nessa rede, as postagens são poucas.
Alguns interlocutores próximos ao presidente afirmam que ele está se recuperando de uma inflamação grave na pele. Ele teria, inclusive, machucado a perna e a ferida teria formado uma doença chamada erisipela, o que faria que ele estivesse com dificuldade de andar.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, Bolsonaro se queixou a interlocutores que é “aflitiva” a espera até a posse de Lula e reclama que não tem mais “poder algum”. Segundo esses interlocutores, Bolsonaro gostaria de entregar o poder já.
O atual vice-presidente Hamilton Mourão classificou a reclusão de Bolsonaro no Palácio da Alvorada como “retiro espiritual” e instou o líder do governo a assumir a derrota para ter chances de liderar a oposição.
Fonte: JCA News