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Prefeitura de Belém é acusada de ataques aos direitos dos LGBTI+

A relação entre a prefeitura de Belém e a comunidade LGBTI+ está abalada. Uma nota de repúdio coletiva, assinada por 26 ONGs e organizações da sociedade civil, aponta “ataque aos direitos da população LGBTI+ pela Prefeitura de Belém”, após o anúncio de exoneração na quinta-feira (2) de três servidoras da Coordenadoria de Diversidade Sexual (CDS). Os afastamentos ocorrem quatro dias após o Dia Nacional de Visibilidade Trans.

Esse cenário caótico acontece justamente na gestão de uma prefeitura do PSOL, partido que supostamente abraça as pautas LGBTI+.

Segundo a nota, Cassandra Bonifácio, ex-coordenadora-adjunta da CDS; Simara Esmael e Ariel Lima vinham “desenvolvendo um importante papel para a garantia e ampliação dos direitos da população LGBTI+ e mostrando compromisso com a CDS, que é reconhecido pelos movimentos sociais”. As entidades ainda apontam “ausência” da atual coordenadora, Jane Patrícia, que continua no cargo.

Cassandra, segunda a nota, era a única pessoa trans compondo a coordenadoria.

“O movimento social vem há meses cobrando explicações da coordenadora sobre a atuação da CDS e até então não recebeu retorno”, diz a nota.

A nota exige da prefeitura e da CDS “justificativas concretas para a exoneração ou então o possível retorno da equipe para que dê continuidade ao seu trabalho” e reforça que “a CDS atualmente não tem quadro de funcionários suficientes”.

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