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Praça da Bandeira, em Belém, vira área de ocupação de imigrantes da Venezuela

A ocupação na Praça da Bandeira destaca a necessidade urgente de ações governamentais para atender essa população vulnerável e garantir que seus direitos sejam respeitados.

A crise política e econômica na Venezuela, agravada pela ditadura de Nicolás Maduro, forçou milhões de pessoas a deixar o país. O Brasil tem sido um dos principais destinos para esses imigrantes, incluindo muitos indígenas da etnia Warao. Em Belém, há uma significativa presença desses imigrantes espalhados por várias áreas da cidade, como o distrito de Outeiro e o bairro da Campina. Eles são frequentemente vistos pedindo dinheiro nas ruas, com um número expressivo de mulheres e crianças vivendo em condições vulneráveis.

Na Praça da Bandeira, localizada em frente ao Comando Militar do Norte e à tradicional Escola Paes de Carvalho, no bairro da Campina, formou-se uma grande ocupação de famílias indígenas venezuelanas. Centenas de pessoas vivem em barracas improvisadas, sem acesso a infraestrutura básica ou apoio das autoridades locais. A presença de dezenas de crianças brincando próximo ao mastro que abriga a bandeira brasileira ilustra a precária situação dessas famílias, que estão sendo referidas pelos moradores como “aldeia venezuelana”.

Até o momento, nem a prefeitura de Belém nem o governo do Pará se pronunciaram sobre a situação ou forneceram assistência a essas famílias. A falta de resposta das autoridades gera preocupação quanto à saúde, segurança e dignidade dos imigrantes, que continuam a enfrentar dificuldades em um novo país sem o suporte necessário.

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