O anúncio feito pela Caixa Econômica Federal na última segunda-feira (19/6) sobre a cobrança de tarifa no uso do Pix para transferências de pessoa jurídica foi revertido por uma ordem vinda diretamente do Palácio do Planalto. A instituição financeira irá suspender a cobrança da tarifa, que estava prevista para entrar em vigor a partir de 19 de julho.
A medida havia sido anunciada sem prévio diálogo com o governo, o que gerou insatisfação entre ministros e o presidente Lula. A reclamação era de que a Caixa deveria ter consultado o Planalto antes de tomar a decisão.
Diante da repercussão negativa, foi emitida a ordem para que a direção do banco suspendesse o anúncio até segunda ordem do presidente, que encontra-se em viagem à Europa.
A Caixa enfatizou que a cobrança não afetaria pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs) e beneficiários de programas sociais. Segundo o banco, a cobrança já estava autorizada pelo Banco Central desde o final de 2020 e já vinha sendo aplicada por outras instituições financeiras.
A decisão de suspender a cobrança da tarifa do Pix para pessoa jurídica busca atender aos interesses do governo em promover um ambiente favorável aos empreendedores e estimular a economia, especialmente diante do atual cenário desafiador. O presidente Lula deseja uma análise mais aprofundada sobre os impactos da cobrança no setor empresarial antes de tomar uma decisão final.
A suspensão temporária da cobrança proporcionará um período para reavaliação e diálogo entre as partes envolvidas, buscando uma solução que seja benéfica tanto para as empresas quanto para o sistema financeiro como um todo.
Acompanhe as próximas notícias para saber mais sobre a posição do governo e os desdobramentos dessa suspensão da cobrança de tarifa no uso do Pix para pessoa jurídica pela Caixa Econômica Federal.