Localizado na fronteira do Pará com o Amazonas, o município de Juruti proibiu por tempo indeterminado o consumo e comercialização das espécies de peixe pirapitinga, pacu e tambaqui, capturadas em rios e lagos do Amazonas, inclusive as criadas em cativeiro.
Segundo comunicado da Secretaria Municipal de Saúde, que tomou a decisão por meio das coordenações de Vigilância em Saúde e Sanitária, a medida foi adotada com o objetivo de prevenir o contágio da Doença de Haff, conhecida como “Doença da Urina Preta”.
No entanto, peixes de outras espécies e aqueles oriundos da pscicultura de Juruti, continuam liberados. A medida começou a valer nesta terça-feira, 07, mesmo dia que foi registrada a primeira morte da doença no Pará. Um homem de Santarém, próximo à Juriti,
deu entrada no Hospital Municipal de Santarém apresentando sintomas compatíveis com o da doença, que é causada por uma toxina encontrada em determinados peixes, provocando lesões nos músculos e nos rins.
A Secretaria de Estado de Saúde foi notificada pelo Núcleo de Epidemiologia do Hospital de Santarém sobre o caso uma equipe de vigilância epidemiológica local, com apoio da Central de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), já está investigando para confirmar ou descartar a suspeita.



