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Polícia mata um dos suspeitos da morte da menina Amanda, em Anajás, e prende mais duas pessoas

As forças de segurança do Pará mataram, no domingo, dia 12, uma pessoa e prenderam dois suspeitos de estarem envolvidos na morte da menina Amanda Ribeiro, de 10 anos, em Anajás, no Arquipélago do Marajó.

Veja reportagem aqui: Criança desaparecida em Anajás foi encontrada morta amarrada em trapiche

A Polícia Civil do Pará identificou que o pai da vítima é usuário de drogas e que possui uma dívida com os supostos traficantes ligados a uma facção criminosa e acredita que a cobrança da dívida tenha sido a motivação do crime. A menina foi sepultada no domingo, 12.

Josuel dos Santos Gomes, conhecido como “Durão” foi morto ao trocar tiros com a Polícia Civil, na zona rural de Anajás, segundo nota enviada pela corporação. Os agentes de segurança também prenderam Jobson da Silva Miranda e apreenderam uma adolescente. Junto com os suspeitos foram localizados um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 32, duas espingardas calibres 28 e munições não deflagradas.

De acordo com os policiais, a motivação do crime foi uma dívida de drogas que o pai da vítima mantinha com o trio apontado como autor do crime.

“A motivação do crime também foi elucidado, seguindo depoimentos, o pai da vítima, que é usuário de drogas, estava devendo uma quantia em dinheiro aos acusados, que além de homicidas, são traficantes e membros de uma facção criminosa”, informou a Polícia Civil.

A operação contou com a participação de policiais ligados à Superintendência Regional do Marajó Ocidental, comandada pelo delegado Paulo Junqueira, policiais civis da Divisão de Homicídios de Belém em conjunto com policiais militares do CPR XII e Força Tática.

Sepultamento – A menor foi sepultada no domingo, dia 12, por volta das 14h, de acordo informações repassadas pela tia da vítima, Oziane Ribeiro. Devido o estágio avançado de decomposição do corpo não houve velório.

“O corpo inchou muito, tanto que não coube no caixão. Tiveram que fazer uma caixa de madeira para enterrar. Ela foi encontrada com pés e mãos amarradas. O corpo foi deixado debaixo de um trapiche próximo à casa da mãe. O corpo estava muito machucado, cheio de hematomas ‘roxuras’ fortes, a cabeça toda quebrada, sem olho e sem língua”, relatou Oziane

Amanda Ribeiro ficou quatro dias desaparecida e o caso ganhou repercussão em todo o Pará. Após ver a sobrinha se tornar uma vítima da violência, a tia da menina disse só ter um pedido. “Queremos justiça contra quem cometeu uma barbaridade dessa”, afirmou Oziane.

Com informações do site Notícia Marajó

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