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Petrobras anuncia redução no preço do diesel, gasolina e gás; veja os valores

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, revelou que os preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás liquefeito de petróleo, conhecido como gás de cozinha) sofrerão redução nas distribuidoras a partir de amanhã. A estatal também anunciou uma nova política de precificação dos combustíveis nas refinarias, encerrando a paridade de importação.

Acompanhe os novos valores:

  • Gasolina: de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro (redução de R$ 0,40, queda de 12,6%)
  • Diesel: de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro (redução de R$ 0,44, queda de 12,8%)
  • GLP: de R$ 3,22 para R$ 2,53 por quilo (redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, queda de 21,3%)

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ressaltou que não há intervenção do governo e que a nova medida busca proporcionar menos volatilidade e reduzir a suscetibilidade a especulações internacionais. Ele afirmou: “Vamos ter o efeito da referência internacional, mas será refletido em diversas possibilidades nacionais”.

É importante destacar que o preço para as distribuidoras não corresponde ao preço final para o consumidor. O repasse do valor depende de cada revendedor. Segundo Prates, nos postos de combustíveis, espera-se que o preço médio da gasolina seja reduzido de R$ 5,49 para R$ 5,20 por litro, e o do diesel S10 de R$ 5,57 para R$ 5,18 por litro.

Além disso, o preço do botijão de gás deverá ficar abaixo de R$ 100 pela primeira vez desde outubro de 2021. De acordo com Prates, o valor médio será de R$ 99,87 para o botijão de 13 kg.

O presidente da Petrobras destacou: “Estamos adaptando os preços da Petrobras à realidade brasileira. Se podemos produzir com custos nacionais, em território nacional, utilizando a autossuficiência conquistada pelo país, isso precisa ter algum valor e é refletido agora pela Petrobras”.

Ele enfatizou que essa ação não representa um retorno ao passado, pois a referência internacional ainda é considerada, mas a Petrobras tem a capacidade de filtrar e atenuar esses efeitos por meio de seu refinamento interno.

A nova política de preços anunciada pela Petrobras busca maximizar as vantagens competitivas e utilizar essas vantagens a favor da empresa e do país, sem se afastar da referência internacional de preços.

A estatal não esclareceu totalmente as regras que nortearão os preços a partir de agora. De acordo com o comunicado divulgado nesta terça-feira, a nova política de preços utilizará “referências de mercado”, como o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a Petrobras. O custo alternativo do cliente leva em consideração as principais alternativas de fornecimento, seja os mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade, levando em consideração as diversas opções disponíveis para a empresa, como produção, importação e exportação do produto e/ou petróleo utilizado no refino.

A nova política de preços da Petrobras representa uma mudança significativa em relação ao modelo anterior, no qual os preços eram baseados nos valores do mercado internacional. Com o abandono da Paridade de Preços Internacional (PPI), a empresa busca evitar a transferência direta das oscilações das cotações internacionais e da taxa de câmbio para os preços internos.

Essa medida tem como objetivo reduzir a frequência dos reajustes de preços e trazer mais estabilidade ao mercado de combustíveis no Brasil. Embora não tenha sido detalhada a regra que irá balizar os preços daqui em diante, a Petrobras pretende utilizar referências de mercado que considerem o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a empresa, levando em conta diferentes opções de suprimento e as características do mercado nacional.

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