Na última sexta-feira, 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) referentes ao mercado de trabalho em 2023, revelando que o Pará possui a segunda maior taxa de informalidade do país.
Segundo os números apresentados, entre 2022 e 2023, a taxa anual de informalidade no Brasil passou de 39,4% para 39,2%. Os estados com as maiores taxas de informalidade foram o Maranhão, com 56,5%, seguido pelo Pará, também com 56,5%, e pelo Piauí, com 54,4%. Por outro lado, os menores percentuais foram registrados em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).
Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, contextualiza esses dados, explicando que essa realidade está relacionada ao dinamismo da estrutura econômica em diferentes regiões do país. Enquanto os setores comumente associados à contratação formal predominam no Sul e Sudeste, impulsionados por grandes complexos industriais, no Norte e Nordeste há uma predominância de empreendedores, trabalhadores autônomos e pequenos negócios, que naturalmente apresentam índices de informalidade mais elevados.
