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Ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, é suspenso do Partido Novo

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi suspenso do Partido Novo, ao qual é filiado, após decisão da Comissão Nacional de Ética Partidária. De acordo com nota divulgada pelo partido, a medida tem caráter liminar e será mantida até o final do julgamento aberto, após denúncia recebida pela comissão, mas a sigla não especifica qual é a acusação.

Polêmicas – Salles tem colecionado posicionamentos polêmicos no Ministério do Meio Ambiente, pasta que tem vivido uma série de crises neste primeiro ano de governo Jair Bolsonaro, como as queimadas na Amazônia e o vazamento de óleo no litoral do Nordeste. Entre as declarações mais ruidosas, está a insinuação de que a entidade ambientalista Greenpeace seria responsável pelo desastre ambiental causado pelo derramamento de petróleo na costa brasileira.

Partido Novo – Em entrevista, em outubro do ano passado, o presidente do Novo, João Amoêdo, disse que não falava com o ministro desde outubro de 2018. Segundo ele, a legenda não foi consultada sobre a ida dele para o governo e não tem nenhuma ingerência na pasta. De acordo com Amoêdo, as polêmicas colecionadas por Salles e o desgaste que podem trazer ao Novo fizeram o partido criar um mecanismo para prevenir casos futuros: exigir de seus filiados a submissão ao partido de convites para integrar governos.

Ricardo Salles foi filiado ao PFL de 2006 a 2007 e depois ao sucessor da legenda, o DEM, de 2007 a 2018. Como filiado ao Democratas, integrou o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, de quem foi secretário particular e depois secretário de Meio Ambiente.

À frente desta pasta, foi acusado pelo Ministério Público Estadual de São Paulo de fraudar plano de manejo ambiental da várzea do rio Tietê para atender a interesses privados e chegou a ser condenado por improbidade administrativa em razão disso, mas ele ainda recorre.

Fonte: Veja

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