Mídia nacional ignora versão paraense de “São Amores” onde nasceu o “pey” que virou trend mundial
Sucesso do tecnomelody paraense é ofuscado em meio à viralização global da nova versão de Pabllo Vittar
A mídia nacional tem apagado a importância da versão paraense de “são amores”, um clássico do tecnomelody lançado em 2008 pela Banda Quero Mais, que recentemente voltou aos holofotes devido uma nova versão da música por Pabllo Vittar viralizar nas redes sociais. A versão é profundamente enraizada na cultura musical do Pará, é conhecida por seu famoso “pey pey pey” e é um sucesso constante nas festas de Belém e do interior do estado.
No Spotify, a música está presente nas playlists de músicas virais em países como Colômbia, Peru e Argentina, ocupando a terceira posição em todos. A faixa já alcançou quase 17 milhões de reproduções na plataforma de streaming, enquanto no YouTube soma 12,5 milhões de visualizações.
Pabllo Vittar regravou a canção, adaptando-a de versões anteriores do tecnobrega e forró que marcaram sua infância. Embora a nova versão esteja ganhando destaque global, parte do sucesso da música está sendo ofuscada pela cobertura midiática nacional, que não reconhece a contribuição cultural do tecnomelody do Pará para o sucesso da canção.
Veja a versão paraense: