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Megaempreendimento no entorno do Aeroporto de Belém deve gerar mais de 17 mil empregos e movimentar R$ 5 bilhões

Projeto da NOA Airports prevê investimento de R$ 1,5 bilhão ao longo de 30 anos, criação de um distrito de inovação e a integração de cinco áreas urbanas, com impacto direto de até R$ 2,4 bilhões por ano no PIB de Belém.

Belém caminha para se tornar um dos principais polos de inovação e desenvolvimento urbano da Amazônia. Com a implantação do Masterplan da Poligonal do Aeroporto Internacional de Belém, a concessionária NOA Airports vai transformar mais de 4 milhões de metros quadrados em um ecossistema urbano dinâmico e multifuncional, com investimentos estimados em R$ 1,538 bilhão e geração de 17.550 empregos diretos nos próximos 30 anos.

Fonte: Aretian Urban Analytics and Design LLC

A iniciativa busca não apenas modernizar a infraestrutura do aeroporto, mas integrá-lo à cidade, criando novos bairros, centros comerciais, polos logísticos, hospitais, universidade, hotel, parques públicos e um Distrito de Inovação com vocação para ciência, saúde e tecnologia

Estrutura do projeto: cinco grandes áreas

O Masterplan está dividido em cinco zonas de desenvolvimento:

  1. Entorno do terminal de passageiros: área com alta visibilidade e fácil acesso, será transformada em um polo comercial com hotel, restaurantes, lojas, centro de convenções e novo terminal de cargas.
  2. Mirante Val-de-Cans: voltado para saúde e inovação médica, com clínicas, prédios corporativos e serviços especializados.
  3. Área de logística: onde serão instalados galpões e centros de distribuição com fácil acesso à BR-316 e às vias urbanas.
  4. Novo bairro: espaço com parque público, hospital de pesquisa, universidade médica, moradias e comércio, promovendo inclusão e reurbanização.
  5. Terminal novo: ao norte da Av. Arthur Bernardes, atenderá moradores da zona norte com atacarejos, serviços e empresas de mineração, madeira e móveis.
Fonte: Aretian Urban Analytics and Design LLC

Investimento por fases e geração de empregos

A implantação do projeto será feita em três fases:

  • Curto prazo (até 2 anos): R$ 298 milhões e 550 empregos, com foco na hotelaria, eventos e varejo.
  • Médio prazo (2 a 5 anos): R$ 310 milhões e 1.000 empregos, com implantação de logística e clínicas médicas.
  • Longo prazo (mais de 5 anos): R$ 930 milhões e 16 mil empregos, com a construção do Distrito de Inovação

Impacto econômico e social

A estimativa é que o projeto gere R$ 2,46 bilhões por ano em impacto no PIB de Belém, o equivalente a 7% do total atual. Desse total, R$ 320 milhões/ano virão de negócios emergentes e R$ 2,14 bilhões/ano do Distrito de Inovação.

Além disso, os novos empreendimentos deverão arrecadar cerca de R$ 540 milhões em impostos municipais, estaduais e federais anualmente, promovendo uma grande transformação fiscal e urbana da cidade.

Fonte: Aretian Urban Analytics and Design LLC

Sustentabilidade, inclusão e tecnologia

O projeto prevê o uso de energias renováveis, manejo eficiente da água e dos resíduos, além de incluir a população local no processo de transformação por meio de capacitação profissional e inclusão produtiva.

Com a COP30 se aproximando, Belém se destaca não apenas por sediar um evento global, mas por investir em soluções urbanas de longo prazo, colocando a cidade no centro das atenções internacionais com um modelo de desenvolvimento sustentável, inclusivo e inovador.

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