Orgulho de um trabalho bem feito que, a cada vez, faz render literalmente frutos melhores. Esse é o sentimento do povo paraense com o cacau produzido nessa terra boa. Com incentivo ao produtor, investimento e inovação, a produção do cacau no estado do Pará vai longe com o sabor único das terras paraenses.
E esses sabores têm conquistado o mundo. Do assentamento Tuerê, localizado no município de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, saiu o cacau do produtor premiado João Evangelista usado como matéria-prima pela chocolatier Marina Shtoh Ibri, premiada com a medalha de prata no “Bean To-Bar 2021-2022” do festival International Chocolate Awards/2021-2022, em Paris.
Marina, que é fundadora da empresa La Brigaderie de Paris, na França, concorreu na categoria microlote de barras de chocolate amargo simples de origem, sendo a única participante a utilizar a amêndoa oriunda da Amazônia.
No Instagram, o perfil da marca comemorou a medalha em uma postagem no dia 24 de junho passado, dizendo que a premiação “não poderia existir sem o trabalho excepcional que João Evangelista faz com seu cacau”.
A postagem prossegue: “Quando chegou ao Salon du Chocolat em Paris em 2021, seus grãos foram selecionados entre os 50 melhores do mundo. Em seguida, ele recebeu a medalha de prata pela zona sul-americana”.
“O mais emocionante é que o Sr. João, como eu o chamo, não sabia fazer chocolate. Ele é um amante das plantas e da natureza. E para ele, seu cacau é uma planta como qualquer outra. Faz ele rir que as pessoas entrem em pânico com seu cacau, e todo o amor que ele coloca nele é sentido nesta barra de chocolate premiada. Obrigado, senhor João, meu amigo e parceiro nesta viagem mágica em torno do cacau e do chocolate”, disse Marina.