O governador Helder Barbalho foi recepcionado com protestos por moradores de Itaituba, no Sudoeste do Pará. Barbalho está na cidade para a inauguração do Hospital Regional do Tapajós (HTR), que já vinha tendo a sua inauguração postergada sucessivamente pelo governo.
Em meio ao agravamento da pandemia do coronavírus no interior do Pará, a região de Itaituba não possui nenhum leito estadual para tratamento dos pacientes. Os casos mais graves são transferidos para Santarém e até mesmo para Belém, a 1000 km de distância da cidade.
Devido a falta de estrutura na saúde na região e com um hospital concluído, mas fechado, os moradores vinham realizando uma série de protestos na frente do hospital contra o governo Helder Barbalho. No final de junho, os moradores fizeram uma vigília em frente ao hospital em homenagem às vítimas da Covid-19 e contra a ausência do governo do Pará na região.
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Ontem um homem de 50 anos, identificado Antônio Dias, mais conhecido como jovem sonhador, iniciou uma greve de fome em frente ao Hospital Regional do Tapajós (HRT). Acorrentado pelas pernas e com uma faixa de protesto, Antônio pede que a Unidade seja inaugurada em sua totalidade de atendimentos e serviços.
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No protesto de hoje, durante a presença da comitiva do governador, os moradores locais denunciam que a unidade de saúde inaugura com apenas 30% da capacidade de leitos de internação para a covid-19.
“Com números de casos confirmados crescentes no município e região e um hospital sendo inaugurado como uma UPA (Unidade de Pronto Atedimento), posto de saúde”, disse um internauta no Twitter.
Os moradores fincaram cruzes na frente do hospital simbolizando cada uma das vítimas por Covid-19 na região.
A liderança indígena Karo Munduruku publicou em sua rede social o vídeo do protesto contra Helder Barbalho.
O indígena também denunciou o grande aparato policial desproporcional na frente do hospital.
EM TUCURUÍ HELDER FOI VAIADO
No início de junho Helder Barbalho e sua comitiva foram vaiados dentro do Hospital Regional de Tucuruí (HRT) por profissionais de saúde que trabalham no local. Os trabalhadores protestavam contra a de falta Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
