O ano de 2024 tem sido extremamente positivo para as finanças públicas do Pará. O estado registrou um aumento de R$ 3,315 bilhões em sua arrecadação líquida no primeiro semestre, um crescimento de 20% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho coloca o Pará em uma posição de destaque entre as unidades da federação, sendo a única a experimentar um crescimento tão expressivo. As informações são do Blog do Zé Dudu.
De janeiro a junho deste ano, a receita livre de deduções totalizou R$ 20,173 bilhões, superando os R$ 16,859 bilhões arrecadados no mesmo período do ano passado. Todos os meses de 2024 registraram arrecadações superiores a R$ 3 bilhões, com variações de crescimento em relação a 2023 que oscilaram entre 9% e 38%.
O mês de fevereiro foi o destaque, com um incremento de 37,6%, equivalente a R$ 940,1 milhões a mais em comparação com fevereiro de 2023. Março, que registrou o pico nominal de arrecadação do semestre, teve um aumento de 32,6%, ou R$ 929,4 milhões a mais.
Esse crescimento significativo permitiu ao Pará alcançar uma receita líquida acumulada de R$ 39,58 bilhões nos 12 meses encerrados em junho de 2024, superando em R$ 2,5 bilhões a previsão estabelecida na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano. No comparativo com os 12 meses anteriores, o governo estadual ficou R$ 5,28 bilhões mais rico, consolidando-se como uma das economias mais robustas do país.
Atualmente, o Pará ocupa a 10ª posição no ranking nacional de arrecadação líquida entre as 27 unidades da federação. Com esse ritmo de crescimento, há expectativa de que o estado possa subir para a 8ª posição até o final do mandato de Helder Barbalho, ultrapassando Goiás e Pernambuco.
Além disso, o estado deixou de ocupar a 3ª pior posição em arrecadação por habitante, alcançando R$ 4.874 de receita média gerada por morador, superando estados como Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, e Ceará. Apesar do desempenho financeiro excepcional, os desafios permanecem na área social, onde o Pará ainda ocupa posições inferiores em rankings nacionais.
