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Governo Bolsonaro dispensa diretor-executivo da PRF depois de investigações por blitz nas eleições 2022

A 11 dias do fim do governo Jair Bolsonaro (PL), o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, foi dispensado. Ele é réu por improbidade administrativa após pedir votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.

Vasque se tornou réu em ação de improbidade administrativa, em novembro, por suposto uso indevido do cargo para pedir votos para o então candidato à Presidência da República e atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).

No inquérito que apura o caso, o Ministério Público Federal (MPF) revelou que o diretor-geral da PRF, desde o começo das eleições, fez postagens em redes sociais com mensagens de cunho eleitoral, culminando, no dia 29 de outubro de 2022, véspera da realização do segundo turno das eleições, em mensagem, em sua conta pessoal no Instagram, pedindo explicitamente voto para o atual presidente.

Para o MPF, “a figura fardada do Diretor-Geral é simbólica (está para, no lugar de) com relação à própria Polícia Rodoviária Federal. Tanto assim o é que são investigadas supostas operações policiais durante o pleito (número bem acima do usual) e inação durante os bloqueios (de dimensão nacional) das estradas após a divulgação do resultado”, detalha o pedido do MPF, que também solicitava o afastamento de Vasques da PRF. 

Outras exonerações – Além dele, outros dois diretores da PRF foram dispensados pelo governo federal, nesta terça-feira, 20. Uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), dispensou também o diretor-executivo da PRF, Jean Coelho, e o diretor de Inteligência, Allan da Mota Rebello.

A dispensa dos dois diretores da PRF não têm relação com a abordagem policial em Sergipe que matou Genivaldo de Jesus, de 38 anos.

Fontes: R7, UOL e CNN Brasil

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