Globo rotula tecnobrega paraense como “tecnobrega baiano” em análise do álbum de Pabllo Vittar
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Em uma análise crítica do novo álbum de estúdio de Pabllo Vittar, intitulado “Batidão Tropical Volume 2”, o jornal O Globo utilizou o termo “tecnobrega baiano” para descrever a influência musical presente no trabalho da artista. O álbum apresenta uma revisita a diversos ritmos do Norte e Nordeste do Brasil, incluindo o tecnobrega e o forró.
Dentre as faixas do álbum, destacam-se sucessos do tecnobrega e do Calypso, como “Eu não vou te deixar” de Gaby Amarantos, “Rubi” da Banda Ravelly, “Nas ondas do rádio” da Companhia do Calypso, e “Pra te esquecer” da Banda Calypso.
Entretanto, o destaque dado à faixa “Rubi” gerou controvérsia, pois a música foi objeto de uma disputa entre paraenses e baianos. Originalmente lançada pela Banda Ravelly em 2009, a música foi posteriormente popularizada pela Banda Djavú, originária da Bahia. A análise de O Globo descreve erroneamente a Banda Djavú como um ícone do “tecnobrega baiano”, ignorando as raízes paraenses do ritmo.
A crítica intitulada “Pabllo Vittar joga luz sobre a música que ama — e que parte do Brasil preferiu ignorar” ressalta a relação entre a musicalidade de Pabllo e as regiões Norte e Nordeste do Brasil presentes no álbum. No entanto, a falta de precisão ao atribuir erroneamente a origem do tecnobrega destaca uma falha na análise do autor.
Apesar disso, a análise reconhece a importância do álbum “Batidão Tropical Volume 2” como uma expressão artística que confunde e, ao mesmo tempo, explica as origens da artista, revelando suas influências musicais e suas raízes na cultura brasileira.