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Ex-funcionária de Caetano Veloso e Paula Lavigne pede indenização de R$ 2,6 milhões; Entenda

Uma ex-funcionária do cantor Caetano Veloso e de sua esposa, Paula Lavigne, está movendo duas ações trabalhistas contra o casal, após ser demitida por justa causa. Edna Paula da Fonseca Santos, que trabalhava para os dois desde 2002, teve seus serviços encerrados no início de maio sob acusações de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, se hospedar clandestinamente em uma casa na Bahia e usar um veículo da empresa do músico para fins pessoais. As informações são da revista Veja.

Além dessas acusações, um furto de dólares também está sendo investigado. Na primeira ação, Edna nega todas as acusações e exige que Caetano e Paula provem suas alegações. Ela pede uma indenização trabalhista de cerca de R$ 2,6 milhões, incluindo valores por adicional noturno, acúmulo de função, horas extras e incorporação de remuneração.

Dias antes de sua demissão, Edna alega que teve seu telefone celular confiscado por Paula, no qual continha documentos pessoais. Na segunda ação, Edna relata que desde 2017 morava com seus dois filhos em um apartamento do casal em Ipanema, sem custos. Após ser demitida, foi informada pelo celular do filho que deveria desocupar o imóvel imediatamente. Posteriormente, foi dado um prazo de trinta dias, conforme estipulado pelo Código de Processo Civil.

Em resposta, a juíza Livia dos Santos Vardiero Crespo, da 28ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, concedeu uma liminar proibindo que os réus tentem entrar na residência de Edna ou a forcem a desocupar o imóvel antes do prazo de trinta dias. A multa por descumprimento da ordem judicial foi fixada em R$ 1 mil por dia. A magistrada determinou que Edna e sua família deixem o apartamento no dia 5 de junho.

O advogado Leonardo Quintella, que representa Caetano Veloso e Paula Lavigne, está cuidando do processo relacionado ao apartamento, mas ainda não se pronunciou. Quanto à primeira ação, a defesa do casal ainda não apresentou contestação, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Defesa de Edna e de Paula Lavigne

A defesa de Edna, representada por Christiano Mourão, Gabriella Ventura e Claudio Virgulino, divulgou uma nota afirmando que Edna é uma mulher de origem humilde e sem influência cultural ou política. A defesa nega que Edna tenha cometido qualquer furto durante os 22 anos de trabalho e acusa Paula Lavigne de abusos psicológicos e morais. Segundo a defesa, Paula teria iniciado uma investigação privada sobre o desaparecimento de dólares, utilizando métodos considerados abusivos, incluindo a apreensão do celular de Edna e a violação de suas comunicações privadas.

Por outro lado, a produtora Paula Lavigne, através de sua defesa, declarou ao site Metrópoles que os fatos são graves e estão sob investigação policial e judicial. Ela lamentou o término da relação de trabalho de mais de 20 anos e afirmou que prefere que a Justiça julgue e decida sobre o caso, sem expor a ex-funcionária através da mídia.

O caso segue em andamento, aguardando decisões judiciais sobre as reivindicações de ambas as partes.

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