
A DTA Engenharia, vencedora da licitação para realizar a dragagem do porto de Belém, desistiu da obra, conforme informado pelo colunista Mauro Bonna. Com isso, a organização da COP 30, a Conferência do Clima da ONU, precisou revisar sua logística e incluir o porto de Outeiro no planejamento para acomodar grandes cruzeiros que servirão como hotéis durante o evento.
Adaptações na estrutura
Inicialmente, o plano era ampliar o porto de Belém com a dragagem da baía do Guajará para receber embarcações que ofereceriam 4.500 leitos adicionais aos participantes da COP. Entretanto, dificuldades na execução da obra levaram à suspensão temporária do projeto e à inclusão do terminal de Outeiro como alternativa.
A mudança exige a construção de uma ponte para conectar o terminal hidroviário ao local da conferência. Segundo o governo do Pará, as obras estão em estágio avançado, e o trajeto entre o porto e os palcos da COP 30 deverá ser feito em cerca de 30 minutos.
Cruzeiros como solução
O uso de cruzeiros foi uma das estratégias adotadas para atender à alta demanda por hospedagem, uma vez que a infraestrutura hoteleira de Belém não é suficiente para acomodar o grande número de participantes esperados no evento. Agora, embarcações menores ficarão ancoradas no porto de Belém, enquanto os grandes cruzeiros, que oferecem mais leitos, serão posicionados em Outeiro.