Em evento do MST, Gaby Amarantos chama agronegócio de genocida e exalta a luta pela reforma agrária
No programa “Bem Viver na TV”, transmitido pelo Brasil de Fato, a cantora Gaby Amarantos fez declarações contundentes sobre o agronegócio, chamando-o de genocida, e elogiou o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A artista ressaltou a importância de unir a arte à luta pela reforma agrária.
Durante a entrevista, Gaby Amarantos expressou sua opinião sobre a relação entre a arte e a reforma agrária, afirmando que os artistas não podem mais se associar ao agronegócio, que considera genocida. Ela defende a importância de ser uma artista que defende a terra, a agricultura familiar e a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos.
A cantora destacou o papel do MST na luta por uma distribuição mais justa de terras e pela valorização da agricultura familiar. Ela elogiou a simplicidade e a importância do trabalho realizado pelo movimento, que traz as raízes do país para o debate público.
Nascida no bairro de Jurunas, periferia de Belém, Gaby Amarantos possui uma carreira de 26 anos, durante os quais tem divulgado a cultura amazônica para o mundo. Em seus shows e ao longo de sua trajetória, ela tem defendido o espaço das manifestações culturais, dos artistas, da música e da arte de sua região.
A cantora ressaltou a importância de descentralizar a cultura e dar visibilidade ao Norte do Brasil. Para ela, o país não pode existir sem a Amazônia, e estar presente no evento do MST a deixou feliz e fortalecida para continuar levando essa mensagem adiante. Gaby expressou gratidão por tudo o que já conquistou em sua carreira, mas destacou que há muitos caminhos a percorrer e que outros artistas também estão engajados nessa luta.
Amarantos ressaltou a riqueza cultural e a diversidade da região amazônica, que vai além da música e inclui gastronomia, fotografia, arte e diversas outras formas de expressão. Ela defende a união de todo o Brasil com a Amazônia, promovendo um país mais inclusivo e consciente de sua diversidade cultural.
