Em 2021, considerando-se as linhas de pobreza propostas pelo Banco Mundial, cerca de 4 milhões de paraenses (ou 46,6% da população do Pará) estavam na pobreza. Entre estas, 1,2 milhão (ou 13,6% da população) estavam na extrema pobreza. Foram os maiores números e os maiores percentuais de ambos os grupos, desde o início da série, em 2012.
Além disso, entre 2020 e 2021 houve aumento recorde nestes dois grupos: o contingente na extrema pobreza cresceu 81% (ou mais 530 mil pessoas) e o das pessoas abaixo da linha de pobreza aumentou 27% (ou mais 871 mil).
O Pará está entre os estados com as maiores taxas de pobreza e extrema pobreza do Brasil, bem acima da média nacional, Os dados são do IBGE.
O Banco Mundial adota como linha de pobreza os rendimentos per capita US$ 5,50 PPC, equivalentes a R$ 486 mensais per capita. Já a linha de extrema pobreza é de US$ 1,90 PPC, ou R$ 168 mensais per capita.
No recorte regional, Nordeste (48,7%) e Norte (44,9%) tinham as maiores proporções de pessoas pobres na sua população. No Sudeste e também no Centro-Oeste, 20,6% (ou um em cada cinco habitantes) estavam abaixo da linha de pobreza. O menor percentual foi registrado no Sul: 14,2%.