
A direita brasileira começa a dar sinais de afunilamento para a disputa presidencial de 2026. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), anunciou que iniciará sua pré-campanha em abril, ao lado do cantor Gusttavo Lima, em uma possível chapa conjunta. Enquanto isso, nomes como Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Jr. (PSD) seguem avaliando suas estratégias, aguardando definições do ex-presidente Jair Bolsonaro, que mantém sua influência política mesmo estando inelegível.
Caiado e Gusttavo Lima devem percorrer o país juntos, mas ainda não definiram quem será o cabeça de chapa. A iniciativa busca consolidar um nome competitivo para enfrentar o ex-presidente Lula em um eventual segundo turno. A pesquisa Genial/Quaest aponta que Lima tem maior desempenho contra Lula, enquanto Caiado ainda luta por mais visibilidade nacional.
No entanto, a movimentação enfrenta desafios internos na direita. Bolsonaro resiste a abrir espaço para novas lideranças e pode apoiar um de seus filhos. Além disso, o União Brasil está dividido entre a ala governista, que defende a reeleição de Lula, e os que querem lançar candidatura própria. A definição do nome da direita deve ocorrer até o fim do ano, à medida que articulações se intensificam e partidos buscam viabilizar seus candidatos.