O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, tem chamado a atenção recentemente por seus discursos ultrapassados e suas declarações polêmicas. Em uma entrevista ao portal de esquerda “Diário do Centro do Mundo”, ele afirmou que a floresta Amazônica é um terreno privilegiado escolhido pelo presidente Lula para enfrentar o fascismo no Brasil. Essas declarações demonstram uma visão distorcida da realidade e revelam um posicionamento político questionável.
Ao taxar o atual contexto político brasileiro de “pesadelo fascista”, Edmilson Rodrigues demonstra uma desconexão com a realidade e utiliza um termo de forma irresponsável. O uso indiscriminado do rótulo “fascismo” para descrever o cenário político atual é um equívoco, pois deturpa o significado histórico desse regime autoritário. Além disso, atribuir o desmatamento e a destruição socioambiental unicamente a um suposto fascismo é uma generalização simplista que ignora outros fatores relevantes para essas questões.
Edmilson Rodrigues enaltece a escolha da Amazônia como sede da COP-30, conferência sobre mudanças climáticas, feita pelo presidente Lula. Ele afirma que Belém, como candidata para sediar o evento, sinaliza ao mundo a consciência em defender o meio ambiente. No entanto, essa afirmação parece mais uma tentativa de autopromoção política do que uma análise objetiva da realidade.
É importante analisar a gestão de Edmilson Rodrigues à frente da prefeitura de Belém de forma abrangente. Infelizmente, os indicadores apontam para uma das piores avaliações entre as maiores capitais brasileiras. A questão do lixo, a falta de saneamento, o transporte público precário, os problemas na saúde e os atrasos de salários têm gerado insatisfação entre os servidores municipais e a população em geral.