Pela primeira vez em 230 anos feita no Pará e com fibras naturais da Amazônia, mais resistente e macia. A empresa Cia Têxtil Castanhal usou suas redes sociais para dar a notícia.
Os testes realizados no Laboratório de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará (UFPA) confirmaram que a corda do Círio 2023 confeccionada em juta e malva é 10% mais resistente quando comparada aos modelos anteriores, feitos em sisal.
Após um mês de testes, o laudo emitido pela Universidade aponta que a corda do Círio de 2023, produzida pela Castanhal e doada à Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), também é mais macia ao toque. “Entregar ao povo do Pará a Corda do Círio feita com as fibras de juta e malva tem um significado muito especial porque são sementes nativas da Amazônia e a cultura dessas fibras emprega milhares de famílias de agricultores locais. É a representação de toda essa cadeia econômica da Amazônia para o Círio, que é nosso”, explicou Robson Torres, gerente industrial da empresas.
