
Mesmo com a COP 30 trazendo mais de R$ 5 bilhões em investimentos para obras públicas em Belém — um volume de recursos que a cidade nunca havia recebido em um curto período —, atraindo empresas privadas que irão iniciar ou ampliar operações na capital paraense, gerando empregos e movimentando a economia local, ainda há moradores que duvidam dos benefícios do evento.
Parte da população acredita que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30) não deixará um legado duradouro para Belém. Apesar da visibilidade internacional e dos investimentos em infraestrutura, há quem manifeste ceticismo em relação aos impactos positivos do evento.
Após décadas sem receber grandes eventos, Belém finalmente terá um momento de destaque global. No entanto, as críticas internas e a desconfiança sobre as transformações geradas pela COP 30 revelam um fenômeno recorrente: a dificuldade de reconhecer o potencial da cidade em sediar um encontro de relevância mundial.
É preciso destacar que, além dos investimentos diretos, a COP 30 pode alavancar o turismo, fortalecer a imagem de Belém no cenário internacional e abrir novas oportunidades de negócios para a região Norte. A expectativa é que, com a realização do evento, a capital paraense se consolide como um centro estratégico de discussões sobre sustentabilidade e desenvolvimento na Amazônia.