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Confronto entre policiais, caminhoneiros e quilombolas marca protesto no Marajó

Registros mostram agentes de segurança utilizando balas de borracha e bombas de efeito moral na tentativa de dispersar o grupo.

A paralisação dos caminhoneiros no porto da foz do rio Camará, em Salvaterra, no Arquipélago do Marajó, chegou ao quarto dia. O bloqueio impede o desembarque de caminhões e ocorre como forma de protesto contra o reajuste nos valores das passagens para caminhões e automóveis.

Na manhã desta quarta-feira (19), houve confronto entre manifestantes e policiais. Registros mostram agentes de segurança utilizando balas de borracha e bombas de efeito moral na tentativa de dispersar o grupo. Além do bloqueio no porto, os manifestantes interditaram a PA-154, rodovia que liga Cachoeira do Arari a Salvaterra.

O bloqueio já impacta o abastecimento na região. Desde terça-feira (18), os municípios de Salvaterra, Soure e Cachoeira do Arari estão sem fornecimento de hortifruti. O estoque de combustível deve se esgotar até o final desta quarta-feira (19).

Os caminhoneiros reivindicam a redução das tarifas das balsas, que variam conforme a carga transportada e podem atingir até R$ 2.400.

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