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Condenações no Pará envolvem diretor da Pró-Saúde, servidores e empresário

Um esquema de corrupção envolvendo recursos destinados à saúde no estado do Pará resultou em condenações na Justiça Federal. O caso abrange um diretor operacional da organização social Pró-Saúde, servidores do Tribunal de Contas do Pará (TCE) e da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), bem como um empresário acusado de participar do esquema. As sentenças foram emitidas pela 4ª Vara Federal Criminal do Pará, e os réus ainda têm a possibilidade de recorrer.

Segundo as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF), o esquema de corrupção ocorreu entre os anos de 2014 e 2017. O então diretor operacional da Pró-Saúde é acusado de ter pago propinas a servidores públicos para evitar fiscalizações e obter vantagens na gestão de diversos hospitais públicos no estado.

Um dos envolvidos, servidor do Tribunal de Contas do Pará, teria recebido cerca de R$ 720 mil da Pró-Saúde para facilitar a aprovação de contas dos hospitais geridos pela organização social. Além disso, um servidor da Sespa é acusado de ter recebido quase R$ 1 milhão em depósitos para não criar obstáculos para as práticas irregulares da Pró-Saúde nos hospitais.

As condenações incluem penas de prisão e multas para os envolvidos. O diretor operacional da Pró-Saúde, que colaborou com as investigações, teve sua pena reduzida em dois terços devido à colaboração. As sentenças ressaltam a gravidade das acusações e o impacto que essas práticas de corrupção têm sobre os recursos destinados à saúde pública no estado do Pará.

A Pró-Saúde se manifestou por meio de nota, destacando sua cooperação com as autoridades e sua longa trajetória na área de saúde. A Secretaria de Saúde Pública (Sespa) ressaltou que as denúncias não afetam a gestão atual e que a Pró-Saúde não atua mais nos hospitais estaduais do Pará. O Tribunal de Contas do Pará ainda não havia se manifestado até o momento.

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